quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
CALOU-SE A VOZ D’OURO
CALOU-SE A VOZ D’OURO
A voz de Zé Ernesto
De longe ou de perto
Era voz d’ouro para quem a ouvisse
A conversar ou quando lesse
Na rádio, ou no dia-a-dia
Era um encanto que se ouvia
Duma voz de Ouro
Que já deu no duro
Nas lides do jornalismo angolano
Crescente no continente africano
De correspondente da VORGAN no Lubango
Para os estúdios Centrais no Kuando Kubango
Era uma voz sempre inconfundível
Clara, sonante e bem audível
Na senda da geração de ouro
De outros também com vozes d’ouro
Manuel Vieira na Ecclésia, Kieza Silvestre na LAC e TPA
Estanislau Garcia na RNA e Mara Dalva na RNA e TPA
Paulo Duda na LAC e Zimbo, Alexandre Cose na TPA
São da geração de ouro da qual Zé Ernesto pertenceu
Porque o seu talento a todos convenceu
Na Rádio Despertar ficou sua marca
Sempre pronto e disponível, a dizer que sem maca
Fez assim com a sua voz d’ouro
Ouvir a as vozes dos milhões de angolanos sem Voz
Na sua luta pela liberdade premente
Liberdade exige mártires para durar
Por isso fica na galeria dos que lutaram sem cessar
Para um dia ver Angola prosperar
Na unidade de todos os seus filhos
Luanda, 11 de Fevereiro de 2010
Por - Emanuel Bianco
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