terça-feira, 9 de março de 2010

Valente mulher




I
Muito querida, mas sempre sofrida
Muito amada, mesmo oprimida
Foste, és e serás sempre valente
Mulher que me faz contente
II
De Eva à virgem Maria
Sem saber o que viria
Valeste pela tua sabedoria
Que nos deu sempre alegria
III
Valente mulher de voz valente
Tua luta pela emancipação é valente
Teu direito reclamado está patente
Em todo o ser humano vivente
IV
Teu mérito de mulher persistente
Está patente na nossa história recente
Da caridade, e coragem valente
Na luta pela liberdade premente
V
No lar, no ensino, na saúde e em fim
Teu amor está sempre presente
No campo ou na cidade sempre valente
Mesmo não podendo dizer sim
VI
És valente pelos inúmeros feitos
De Indira Ghandy, Chamorro e Tatcher
Ginga Mbandi, Nacamela, Deolinda,
E aquela valente e desconhecida mulher
Com exemplos de resistência inesquecíveis
VII
Lutaste e venceste em Angola e no Mundo
Sofreste pela dignidade de quem se fez mudo
Para te negar a honra e a valentia de Mulher
Mãe, amiga, esposa, conselheira e dirigente
Que tudo fez para assim merecer
VIII
Valente Mulher está sempre presente
Na dor, na tristeza ou na alegria
Para devolver aquela harmonia
Dos lares, famílias e tudo envolvente

Luanda, 3 de Março de 2004
Por: Emanuel Bianco

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